quarta-feira, 20 de agosto de 2008

GOVERNANÇA CORPORATIVA EM EMPRESAS FAMILIARES

As empresas privadas foram, são e serão geradas a partir de um sonho empreendedor que levou alguém a arriscar, a investir capital e inteligência na formação de um patrimônio. Ao longo da trajetória, vários sentimentos invadem o pensamento dos empreendedores. Um dos que mais o angustiam, sem dúvida, é o que trata do crescimento da própria empresa e a questão da sucessão. Isso acontece porque a maioria dos empreendedores criou a empresa acostumando-se a tratá-la como se fosse um filho. É natural que o pai amoroso cuide do bem estar do seu filho e se preocupe quando este começa a entrar na fase adulta. A grande dúvida é: Ele saberá se sair bem sozinho, sem a minha proteção de pai? Esse mesmo sentimento ocorre quando a empresa passa a dar sinais de que, para crescer, precisará andar com as próprias pernas, a famosa “crise da sobrevivência”. O fenômeno observado é que as empresas de sucesso adotam metodologias para disciplinar os interesses da família, dos sócios e da empresa. Assim, a Governança Corporativa faz com que o tratamento de assuntos familiares ocorra na família, que os assuntos da sociedade ocorram entre os sócios e os da empresa entre os seus administradores. Ainda que a Governança Corporativa tenha sido criada para empresas de capital aberto, com ações negociadas em bolsas de valores, o conceito é entendido como de fundamental importância para o sucesso e desenvolvimento sustentado das organizações em geral.
Autor: Rudimar Birgman; Administrador de Empresas, Consultor Organizacional e Professor nas áreas de Administração de Empresas, Gestão de Pessoas e Gestão Comercial.

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